domingo, 24 de outubro de 2010

As tecnologias podem transformar uma sala de aula?

A chegada das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e sua utilização na educação provocou (e ainda provoca) novas práticas pedagógicas e assim seu uso trouxe mudanças aos paradigmas educacionais. Até porque a incorporação das diferentes tecnologias em sala de aula, como o computador e o vídeo colaboraram para que ocorressem novas situações ao fazer pedagógico, trazendo contribuições significativas ao processo de ensino e aprendizagem.

Cabe então utilizá-las em sala de aula como um meio de aprendizagem, na criação de estratégias que possibilitam o aprendizado efetivo.

Mas apenas utilizar o computador ou qualquer outro recurso em aula não significa ter acesso à tecnologia e nem que as aulas serão dinâmicas ou diferentes da forma tradicional de ensino. É preciso utilizá-los com senso crítico, adaptando-os à realidade em que se vive. Como afirma Grinspun (2001), ”a tecnologia (...) impõe normas e regras; nasce uma nova ética nessas relações”.

Isto muda a forma como o homem se relaciona com a tecnologia e seus recursos.



Bibliografia:


GRINSPUN, M. P. S. Z. (Org.). Educação tecnológica: desafios e perspectivas. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2001.






Ensinando e Aprendendo com Tecnologias



   Educar é permitir que o aluno construa sua própria identidade e se torne um cidadão pleno. Por isso é preciso educar através do diálogo, da troca de experiências, da socialização de idéias...

   Com a utilização das tecnologias no cotidiano, principalmente dos meios de informação e comunicação, percebe-se que os alunos cada vez mais têm acesso às informações.

   Nossos alunos já estão nascendo numa cultura digital, cercadas por aparatos tecnológicos (TV digital, celulares, computador, etc) e seus recursos. Os brinquedos e brincadeiras antigas ganharam os recursos da era digital: antes brincavam com bonecas de pano; hoje, com videogames. Essas práticas já fazem parte do cotidiano deles.

   Portanto, essas crianças lidam com uma gama de informações e nem sempre sabem lidar com elas. E é neste momento que deve entrar o educador, que tem uma missão bem difícil: fazer com que essas informações se tornem significativas para eles, ou seja, fazer com que eles consigam apreendê-las, contextualizá-las, de modo que façam sentido para eles. Em outras palavras, fazer com que eles aprendam por meio desses aparatos tecnológicos.

   Interagindo com seus alunos, o professor deve propiciar momentos em que essas informações se cruzem com as que o aluno já conhece (conhecimento prévio), fazendo assim com que eles adquiram novos conhecimentos e levando-os a um processo permanente de pesquisa e aprendizagem. Isto porque o aprendizado não termina nunca.

   Agora dê uma olhadinha nesse vídeo:




   Aproveite para ver esse vídeo também, que fala sobre a Geração Y:




segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Tecnologia na Educação ou Livro?


O termo “Tecnologia na Educação” não se restringe à utilização de computadores na educação. Ela utiliza-se de equipamentos tecnológicos tais como: televisão, datashow, retroprojetor, vídeo, rádio, câmeras fotográficas e também computador. Isto só para falar em equipamentos eletro – eletrônicos.

Porém, antes do aparecimento das tecnologias eletrônicas, principalmente as digitais, utilizávamos a mais antiga das tecnologias para dar aulas: o livro.

Encontramos na internet um texto de Millor Fernandes que fala sobre a tecnologia do livro:



High Tech!

                                                 Millor Fernandes



"Na deixa da virada do milênio, anuncia-se um revolucionário conceito de tecnologia de informação, chamado de Local de Informações Variadas, Reutilizáveis e Ordenadas - L.I.V.R.O. - que representa um avanço fantástico na tecnologia. Não tem fios, circuitos elétricos, pilhas. Não necessita ser conectado a nada e nem ligado.

É tão fácil de usar que até uma criança pode operá-lo. Basta abri-lo! Cada L.I.V.R.O. é formado por uma sequência de páginas numeradas , feitas de papel recicláveis e capazes de conter milhares de informações. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada, que as mantém automaticamente em uma seqüência correta. Por meio do uso intensivo do recurso T.P.O. - Tecnologia do Papel Opaco -, permite que os fabricantes usem as duas faces da folha de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir os seus custos pela metade! Especialistas dividem-se quanto aos projetos de expansão da inserção de dados em cada unidade. É que, para se fazer o L.I.V.R.O.s com mais informações basta usar mais páginas. Isso porém os torna mais grossos e mais difíceis de ser transportados, atraindo críticas dos adeptos da portabilidade do sistema.

Cada página do L.I.V.R.O. deve ser escaneada opticamente, e as informações transferidas diretamente para o CPU do usuário, em seu cérebro. Lembramos que quanto maior e mais complexa a informação a ser transmitida, maior deverá ser a capacidade de processamento do usuário. Outra vantagem do sistema é que, quando em uso, um simples movimento de dedo permite o acesso instantâneo à próxima página. O L.I.V.R.O. pode ser rapidamente retomado a qualquer momento, bastando abri-lo.

Ele nunca apresenta "ERRO GERAL DE PROTEÇÃO", nem precisa ser reinicializado, embora se torne inutilizável caso caia no mar, por exemplo. O comando browser permite acessar qualquer página instantaneamente e avançar ou retroceder com muita facilidade. A maioria dos modelos à venda já vem com o equipamento "índice" instalado, o qual indica a localização exata de grupos de dados selecionados.

Um acessório opcional, o marca páginas, permite que você acesse o L.I.V.R.O. exatamente no local em que o deixou na última utilização, mesmo que ele esteja fechado. A compatibilidade dos marcadores de página é total, permitindo que funcionem em qualquer modelo ou marca de L.I.V.R.O. sem necessidade de configuração. Além disso, qualquer L.I.V.R.O. suporta o uso simultâneo de vários marcadores de página, caso seu usuário deseje manter selecionados vários trechos ao mesmo tempo. A capacidade máxima para uso de marcadores coincide com o número de páginas.

Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O. por meio de anotações em suas margens. Para isso, deve-se utilizar um periférico de Linguagem Apagável Portátil de Intercomunicações Simplificada - L.Á.P.I.S. Portátil, durável e barato, o L.I.V.R.O. vem sendo apontado como instrumento de entretenimento e cultura do futuro. Milhares de programadores desse sistema já disponibilizaram vários títulos e upgrades utilizando plataforma L.I.V.R.O. "




Fonte:

TV na Escola e os Desafios de hoje: Curso de Extensão para Professores do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública. Uni Rede e Seed/MEC/Coordenação de Leda Maria Rangearo Fiorentini e Vânia Lúcia Quintão Carneiro. - Brasília: Editora Universidade de Brasília,2ªed.,2001.3v.:il. páginas 47/48.