terça-feira, 29 de setembro de 2009

Vídeo

Atividade desenvolvida para a disciplina de Fundamentos de Tecnologia Educacional.


A construção do vídeo foi trabalhosa, pois nos preocupamos em retratar um cotidiano da vida familiar ressaltando as mudanças tecnológicas do mundo atual. 
Nunca tínhamos feito um trabalho como esse.  Foi de grande valor utilizar as ferramentas do Movie Maker.

 

domingo, 20 de setembro de 2009

Creative Commons

O Creative Commons (CC) é um projeto sem fins lucrativos que permite a utilização de obras protegidas por direitos autorais. Essas obras podem ser textos, fotos, imagens, músicas, etc.


Quando um autor deseja disponibilizar a sua obra (ou parte dela), ele pode autorizar o seu uso pela CC e permitir que outras pessoas a utilizem integralmente ou que a modifiquem. Cabe ao autor da obra permitir de que forma ele deseja que utilizem a sua obra, ou seja, ele pode permitir que a utilizem para fins educacionais e não permitir que a utilizem para fins comerciais, por exemplo.


Se você deseja publicar a obra de terceiros em seu blog, sem infringir a lei de direitos autorais, pode fazê-lo por meio da CC. Uma boa opção é entrar no site da creative commons e pesquisar sobre o assunto. Aproveite e assista também o vídeo que fala sobre esse assunto.





sábado, 19 de setembro de 2009

Web 2.0

A Web 2.0 é o nome que se dá para a segunda geração da internet (WWW - World Wide Web).  Isto implica em maior dinamismo, evolução e interatividade nos serviços oferecidos pela internet.

Assim, a internet atualmente oferece aos usuários serviços colaborativos de fácil acesso à informação, à publicação e ao compartilhamento, pois permitem ao usuário tornar-se receptor e também emissor da informação,  uma vez que pode alterar, redimensionar e até modificar essa informação, não necessitando ser um expert em programação para usar essas ferramentas.  
Essas ferramentas  permitem a publicação de conteúdos, comentários e a participação em redes sociais.  Entre outros,  citamos alguns serviços:  blogs, wikis, podcast, twitter e youtube.

Veja o vídeo "Web 2.0 - A máquina somos nós".  Ele mostra a evolução da internet e nos leva a refletir sobre a nossa relação com a tecnologia.





Além do vídeo,  encontramos também na internet  um  Manual  sobre as ferramentas da Web 2.0 para professores, publicado pelo Ministério da Educação de Portugal.  O material é muito bom e vale a pena dar uma olhadinha.


Mais sobre Web 2.0

* Recursos da Web 2.0 *


Blogs: são diários virtuais que permitem interação entre o seu proprietário e seus leitores, pois estes podem fazer comentários sobre o texto (postagem). Também são utilizados na educação pela facilidade de criação e acesso, permitindo-se troca e construção de conhecimento de forma colaborativa.

Uma das ferramentas de maior popularidade na internet, seus sucesso deve-se a dois fatores: são fáceis de se fazer e permitem muita interatividade, juntando os recursos de textos, fotos, desenhos, animações, vídeos e músicas.




Chat: chats ou salas de bate-papo, onde você pode interagir com outras pessoas.


Twitter:   veja aqui  um manual que explica o que é o twitter e para que serve. O conteúdo está disponível sob licença da Creative Commons, permitindo que qualquer pessoa leia, repasse e ajude a atualizar o livro colaborativamente.

Além disso, veja o vídeo que explica, em poucas palavras, a contribuição do twitter para os relacionamentos sociais.




Orkut: rede social que permite a interação entre pessoas (através de seus perfis virtuais). As pessoas cadastradas podem também participar de comunidades virtuais e promover discussões de assuntos diversos.


Wiki: geralmente baseados em Internet, que permitem a criação cooperativa e colaborativa de conhecimento. Exemplo: Wikipédia.

Youtube:  é um site que permite o compartilhamento de vídeos.



quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Cartilha: O Uso Responsável da Internet



Atualmente a educação tende a ser tecnológica. A relação educação e tecnologia está presente a todo momento na sociedade, marcando um novo tempo. A tecnologia oferece recursos e avanços, mas também impõe normas e regras.
A Internet por exemplo é fruto de um novo tempo e também é considerada por muitos, como vilã no processo ensino-aprendizagem. Podemos até afirmar que a Internet detonou todo esse processo envolvendo todo o mundo.
Ela é muito mais um avanço cultural do que um avanço tecnológico.
A Internet ainda não atinge todas as camadas da população.
Ela pode construir como destruir mentes, se o usuário não for conscientizado de como navegar de maneira adequada.
Temos que saber que a Educação deve ser entendida como um mecanismo primordial para a formação do indivíduo.
Uma educação institucional de qualidade, equivale a uma escola equipada, com recursos tecnológicos e profissionais qualificados proporcionando atitudes reflexivas e questionadoras.

domingo, 6 de setembro de 2009

Direitos Autorais

Direitos Autorais, segundo a Lei de Direito Autoral (nº 9610/98) significam os direitos de autor e os que lhes são conexos.
Muitas pessoas colocam em seus blogs material que pode estar protegido e não sabem.  Acham que só porque a informação está na internet, pertence ao "domínio público" e podem usá-la livremente.   Mas os direitos que o autor tem por sua obra (propriedade intelectual) continuam existindo.
Isso quer dizer que não se pode sair por aí publicando ou copiando qualquer coisa que estiver na internet, pois o material depende da prévia autorização do autor para ser reproduzido. 
Para saber mais sobre direitos autorais, veja em  Lei n° 9610/98.
Assista o vídeo e aprenda um pouco mais sobre direitos autorais, para quem está começando a publicar na internet.





Você também pode acessar o youtube e pesquisar um pouco mais sobre o assunto.  Clique nos links abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=mTuRs6kgNcY&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=KkRVBp_BMbE&feature=related




Texto e Hipertexto

Muitos autores estabelecem diferenças para definir texto e hipertexto.  Alguns utilizam o critério da linearidade, para os quais o texto é linear e é lido de forma sequencial, sendo o hipertexto não sequencial.  Mas para outros autores, a diferença se dá através do meio (papel ou digital) que suporta esses textos.

Quando navegamos pela internet, percebemos que os textos apresentam links que, ao serem clicados, acabam nos direcionando para outros textos, de forma a complementar aquela informação inicial e nos apresentar um novo ponto de vista.  Esta é a definição para hipertexto.
De acordo com  Silva (2002), hipertexto é uma teia de conexões (links) de um texto com inúmeros textos.  Assim, forma-se uma grande rede, em que as conexões se interligam, levando-nos de um texto a outro, de forma não-linear.
Lévy (1993) também afirma que hipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões, sendo que esses nós podem ser palavras, páginas, imagens e outros documentos.    Essa nova forma de organizar, criar e interagir e compartilhar o texto, muda toda a relação que o leitor tem com a informação "permitindo que ele passe de espectador passivo para a condição de sujeito operativo, participativo" (Silva, 2002).

Em relação ao texto impresso, dizem alguns autores,  como ele contém elementos sequenciais, que devem ser lidos um após o outro, logo o texto é linear.  Mas nem sempre um texto é linear.
Quando produz um texto, o autor cria uma parceria com o leitor, ou seja, permite que o leitor dialogue com esse texto, interfira e faça suas próprias conclusões, pois o leitor carrega consigo suas próprias experiências de vida, sua "leitura de mundo", como diz Paulo Freire. Então um texto impresso pode ser  hipertextual, pois pode levar a leitura por vários caminhos, pois está mais aberto a interpretações do leitor.
Há quem diga que a Bíblia, as enciclopédias, mapas, atlas e jornais são exemplos de leituras não-lineares, em que o leitor pode escolher por onde começar sua leitura, pois possui à sua disposição legendas, gráficos, sumário e índice, que o ajudarão a escolher caminho de sua leitura.

A utilização do hipertexto possui, segundo alguns autores, aspectos positivos e negativos a serem considerados:



* Aspectos positivos

- A sua não-linearidade, ou seja, o indivíduo não precisa ler o texto em sequência, como na maioria dos livros. Isto permite maior interatividade com o texto que se está lendo;

- possui estrutura flexível e permite a navegação para diferentes textos;

- O hipertexto permite uma abordagem interdisciplinar, abolindo as fronteiras que separam as áreas do conhecimento;

- Outro aspecto a ser considerado no uso do hipertexto, é a sua eficiência no planejamento e desenvolvimento nos cursos de Educação a Distância – EaD;

- Por fim, o hipertexto permite que o leitor escolha que rumo tomar em sua navegação pela leitura; por onde começar e por onde seguir.



* Aspectos negativos

- A não-linearidade exige cuidado para que o indivíduo não perca o foco de sua pesquisa. A pessoa pode se perder no meio de tanta informação e não saber que rumo tomar (dispersão do texto), tornando sua leitura improdutiva;



Fontes:

LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: 34, 1993.

SILVA, Marco. Sala de aula interativa. 3 ed. Rio de Janeiro:  Quartet, 2002.


Tecnologia da Educação

Luckesi define Tecnologia Educacional como:


“... a forma sistemática de planejar, implementar e avaliar o processo total da aprendizagem e da instrução em termos de objetivos específicos, baseados nas pesquisas de aprendizagem humana e comunicação e materiais, de maneira a tornar a instrução mais efetiva”. (LUCKESI, 1986, p.56).


Portanto, pode-se afirmar que a tecnologia não se resume ao equipamento utilizado em sala de aula, mas que é um saber, uma nova forma de fazer. A tecnologia educacional é a própria educação, enquanto incorpora os equipamentos tecnológicos.



Com a evolução das tecnologias e as mudanças causadas por elas no modo de vida da sociedade, coloca-se em pauta novas discussões sobre seu uso e suas potencialidades (dependência X autonomia; empobrecimento X enriquecimento cognitivo e etc.)



A utilização das tecnologias educacionais vem criando novas formas de conhecimento e informação, o que coloca em evidência novas formas de se comunicar e de se relacionar com o outro e com as novas tecnologias.



Essas inovações tecnológicas exigem uma nova reflexão sobre a prática pedagógica (formas de ensinar) além de abrir caminhos para novos (amplia os horizontes) para os processos de ensino-aprendizagem. Isto leva o professor a mudar de postura perante a implantação dessas tecnologias que estão invadindo as salas de aula.


LUCKESI, C. Carlos. Independência e inovação em Tecnologia Educacional: ação-reflexão. Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, v.15, n71/72, p.55-64, jul./out.1986.


Aproveite e veja também um vídeo que mostra a evolução das tecnologias ao longo dos tempos:

O que entendemos por educação?


Educação pode ser definida como um conjunto de ações que devem, ao mesmo tempo, levar o aluno a desenvolver suas capacidades intelectuais, os valores, mas também a produzir e aprender conhecimentos que promovam a  sua inserção na sociedade.


A concepção de escola que prevaleceu até hoje foi o modelo da reprodução. 
Atualmente, o modelo de reprodução está perdendo espaço porque agora o novo papel da escola é propor novos desafios, que perpassam por duas grandes questões: o que a escola deve ensinar (o conteúdo) e como deve fazê-lo (a forma, a pedagogia).

O ensino deve se  voltar  para as potencialidades do indivíduo, hoje em dia visto como sujeito do processo educacional.  Isto torna o ensino mais reflexivo e permite o  aluno interagir com a realidade na construção do próprio conhecimento.

Sendo assim, acreditamos na utilização das Tecnologias na Educação.   Tecnologias que servem de apoio a projetos educativos e inovadores nas salas de aula, através da participação ativa,  na qual há debates e troca de experiências, pesquisas em diferentes bancos de dados e outras atividades interativas, em que é possível aprender utilizando o ambiente multimídia: uma ação integrada entre textos, imagem, animação, sons e vídeo.